quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Viração discute Juventude, Direitos Humanos e Televisão

No próximo dia 12 de dezembro, a ONG Viração, associada à ABPEducom, promove, em São Paulo, o Seminário Juventude, Direitos Humanos e Televisão. O evento vai reunir especialistas, ativistas e gestores públicos para discutir o cenário de oportunidades e desafios da televisão pública brasileira e sua relação com os direitos da juventude.

O seminário será transmitido via participatorio.juventude.gov.br. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail: <inscricoes@viracao.org>. O encontro é gratuito e acontecerá no Centro Cultural da Juventude (Av. Dep. Emílio Carlos, 3641, Limão), no contexto da Semana dos Direitos Humano.
 




Televisão e Juventude
A televisão faz parte da constituição do repertório cultural dos jovens, mas, além de serem espectadores, muitos jovens também têm encontrado na produção audiovisual – por meio das TVs comunitárias ou web TVs – uma forma de exercer o direito humano à comunicação, discutir os temas que consideram relevantes, impactar suas comunidades e promover a cidadania.
Uma pesquisa nacional sobre os hábitos e práticas culturais da população, realizada pela Fundação Perseu Abramo, revela que a televisão mantém uma presença significativa na vida dos brasileiros. Para mais de 70%, ela é a principal fonte de informação.
No Brasil, o caráter privado com que foi organizado o sistema de comunicação impede que o tema seja tratado sob a ótica do direito humano e coloca à margem as demandas sociais na área. Pouco se discute sobre qualidade, controle social, participação popular.
 A criação da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e da TV Brasil significou uma importante A criação da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e da TV Brasil significou uma importante retomada da TV pública no país e nos coloca diante de oportunidades extraordinárias e, ao mesmo tempo, de grandes desafios. É preciso discutir a participação social; a qualidade e diversidade da programação; e seu fortalecimento para que ela possa fazer frente ao sistema comercial, construindo uma alternativa contra-hegemônica. Os jovens podem, querem e devem participar desse processo. 

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