Helena Corazza destaca a Educomunicação teve suas origens nas comunidades de movimento social |
A orientação da pesquisa foi do prof. Dr. Adilson O. Citelli e, na banca, quatro examinadores, dois da ECA-USP: Prof. Dr. Ismar de Oliveira Soares e Profa. Dra. Dilma de Melo e Silva e externos, Profa. Dra. Cicília Peruzzo da Universidade Metodista de São Paulo e a Profa. Dra. Liana Gottlieb, da Faculdade Cásper Líbero.
A tese tem como foco a formação para a comunicação de agentes pastorais e culturais. Para tanto, agrega alguns capítulos teóricos que discutem o conceito de formação na prática e educomunicativa, a educação para a comunicação no pensamento da Igreja e as linguagens como novas formas de narrar. Um capítulo é dedicado à história e desenvolvimento do SEPAC, sua metodologia, com as linhas de ação de cursos e publicações. A pesquisa de campo centrou-se nas publicações do SEPAC, no levantamento da produção acadêmica dos participantes do curso de Especialização oferecido, há 30 anos, pela instituição, tendo como amostragem as monografias produzidas de 2002 a 2012, além de questionários aplicados aos alunos que concluíram.
Uma das perguntas feitas pela professora Cecília Peruzzo inquiria a autora da tese sobre descobertas que a haviam surpreendido ao longo da elaboração do trabalho. Corazza respondeu, sem hesitar, que uma delas foi a constatação de que a área da Educomunicação, hoje uma linha de pesquisa e de atuação, em todo o Brasil, presente, até mesmo, na Escola Pública, teve suas raízes no trabalho das comunidades do Movimento Social, ao longo da segunda metade do século XX, entre as quais ganhou destaque a experiência do SEPAC, considerada pelos estudos sobre a gênese do conceito como uma das organizações que possibilitaram a emergência da prática educomunicativa. Corazza adiantou que essa constatação se apoia em textos e entrevistas do Prof. Ismar, que trabalhou no SEPAC de 1982 a 1988, pesquisador do NCE/USP e um dos formuladores do projeto da Licenciatura de Educomunicação da ECA-USP.
Como membro da banca examinadora, o professor Ismar ressaltou que a tese de Helena Corazza é uma contribuição histórica e epistemológica para os estudos da educomunicação no Brasil, devendo transformar-se em texto de consulta para os que se disponham a analisar os caminhos percorridos pelos construtores do conceito, em nosso país, e na América Latina.
Como membro da banca examinadora, o professor Ismar ressaltou que a tese de Helena Corazza é uma contribuição histórica e epistemológica para os estudos da educomunicação no Brasil, devendo transformar-se em texto de consulta para os que se disponham a analisar os caminhos percorridos pelos construtores do conceito, em nosso país, e na América Latina.
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