O papel da educomunicação e seu potencial para transformar jovens em protagonistas do processo de aprendizagem são temas em debate no IV Encontro Brasileiro de Educomunicação, que está sendo realizado em São Paulo, até sábado, 27 de outubro. Organizado pelo Núcleo de Comunicação e Educação da USP (NCE-USP), em parceria com diversos grupos de estudos e instituições, o evento abordou, na mesa de abertura, o tema “Educomunicação: Protagonismo sem Fronteiras”, com a presença de nomes como Muniz Sodré, pesquisador da UFRJ e referência nos estudos sobre mídia e educação.
Sodré afirmou que educação não pode ser confundida com instrução. Para ele, educar é um processo de socialização, mas que tem por finalidade individualizar. Em outras palavras, em um primeiro momento, o jovem deve aprender as regras e normas de sua sociedade, para depois revê-las de forma crítica e autônoma. Neste contexto, Sodré acredita que a internet reflete o mundo como ele se mostra e por isso é conservadora. “No entanto, a internet tem uma lógica do sensível e do afetivo que se contrapõe à lógica formal. A escola deve se apropriar disso”, defendeu o pesquisador.
Educomunicação na prática
Diversos grupos de educomunicação fizeram a cobertura do evento. Jovens fotografaram, gravaram vídeos, tomaram notas e fizeram postagens nas redes sociais sobre as palestras e mesas.
A história do aparecimento das TICs também foi lembrada na mesa de abertura pelo palestrante Fernando Almeida, diretor educativo da Fundação Padre Anchieta. Ele destacou que as TICs foram inventadas com o objetivo de servir a guerras e a transações financeiras e que, portanto, não são “naturalmente dóceis”. Segundo Almeida, caberia ao professor, então, fazer a mediação e transformá-las em recursos educacionais.
Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo e um dos primeiros a usar o termo no país, o professor Ismar Soares também esteve na abertura e apontou que a educomunicação se difere do jornalismo como prática por guardar uma preocupação com a aprendizagem e com a formação de protagonistas. “A fonte de inspiração da educomunicação é o diálogo. É preciso que o profissional da área faça imersões nas práticas sociais”, afirmou.
Sodré afirmou que educação não pode ser confundida com instrução. Para ele, educar é um processo de socialização, mas que tem por finalidade individualizar. Em outras palavras, em um primeiro momento, o jovem deve aprender as regras e normas de sua sociedade, para depois revê-las de forma crítica e autônoma. Neste contexto, Sodré acredita que a internet reflete o mundo como ele se mostra e por isso é conservadora. “No entanto, a internet tem uma lógica do sensível e do afetivo que se contrapõe à lógica formal. A escola deve se apropriar disso”, defendeu o pesquisador.
Educomunicação na prática
Diversos grupos de educomunicação fizeram a cobertura do evento. Jovens fotografaram, gravaram vídeos, tomaram notas e fizeram postagens nas redes sociais sobre as palestras e mesas.
A história do aparecimento das TICs também foi lembrada na mesa de abertura pelo palestrante Fernando Almeida, diretor educativo da Fundação Padre Anchieta. Ele destacou que as TICs foram inventadas com o objetivo de servir a guerras e a transações financeiras e que, portanto, não são “naturalmente dóceis”. Segundo Almeida, caberia ao professor, então, fazer a mediação e transformá-las em recursos educacionais.
Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo e um dos primeiros a usar o termo no país, o professor Ismar Soares também esteve na abertura e apontou que a educomunicação se difere do jornalismo como prática por guardar uma preocupação com a aprendizagem e com a formação de protagonistas. “A fonte de inspiração da educomunicação é o diálogo. É preciso que o profissional da área faça imersões nas práticas sociais”, afirmou.
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