
Trecho do resumo da tese diz que:
“Buckingham (2009) entende que as crianças devem exercer os seus direitos de participação, estabelecidos na Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), também na área da produção midiática. Isto significa que as crianças devem dizer, para os produtores e legisladores de mídia, os seus desejos e sugestões, críticas e concordâncias, além de produzir conteúdos próprios. Isto significa que as crianças devem dizer, para os produtores e legisladores de mídia, os seus desejos e sugestões, críticas e concordâncias, além de produzir conteúdos próprios. Para o investigador britânico, isso está relacionado ao que ele chama de “direito das crianças à representação”, garantia que não está abarcada pela Convenção. O objetivo desse novo direito seria o de que as crianças não só sejam ouvidas mas também criem e defendam melhores formas de representação das infâncias contemporâneas, através da participação nos canais de mídia”.
A partir dessa base teórica, Juliana estudou 515 cartas e e-mails enviados para duas revistas feitas para crianças, no Brasil (“Ciência Hoje das Crianças”) e em Portugal (“Visão Júnior”), em 2013-14, e entrevistou 51 crianças, de nove a 16 anos de idade em ambos os países. Sua pergunta de investigação questionou se: "possibilidade que as crianças têm de se aproximarem dos veículos jornalísticos produzidos para elas, por meio de canais digitais, faz que elas busquem participar da elaboração desse discurso jornalístico, jornalístico, exercendo seu direito à representação?"
A pesquisadora também registrou o seu trabalho de investigação em um blog, chamado “O jornalzinho”: https://ojornalzinho.wordpress.com/. Além disso, o seu mestrado, defendido na ECA/USP, e que também pesquisou o jornalismo infantil, foi publicado em livro: http://alamedaeditorial.webstorelw.com.br/products/pequeno-leitor-de-papel.
'Fala, doutor'
Em meia hora, a pesquisadora conversou com o jornalista Rodrigo Simon sobre sua tese, comentando a escolha do tema, os principais resultados da pesquisa e sua vivência acadêmica em Portugal.
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